terça-feira, 26 de agosto de 2008

Que fazes tu de mim?

Desastrada como eu sou
Eu fiz-me à estrada da vida
Nem um sopro me abalou
Na hora da despedida
Corre por aí o mito
De a vida ser de cetim
Dou o dito por não dito
Quando se trata de mim
Quando se trata de mim
Não adianta ser rico
Se o teu coração for ruim
Bendito seja, bendito
Quem me fez assim, assim
Vim aqui contar a história
De uma aliança fatal
Entre as brumas da memória
E a descrença total
Quero ver os resultados
Mas sem antes semear
Quero que haja trabalho
Mas não quero trabalhar
Mas não quero trabalhar
Não adianta ser rico
Se o teu coração for ruim
Bendito seja, bendito
Quem me fez assim, assim
Ai quem me fez assim, assim
Sape-gato lambareiro
Tira a mão do açucareiro
Sape-gato lambuzãoTira
a tua mão
Sape-gato lambareiro
Tira a mão do meu dinheiro
Sape-gato comilão
Tira a tua mão
Gato-sapato, sape-gato até ao fim
Gato-sapato, o que fazes tu de mim
Sape-gato lambareiro
Tira a mão do açucareiro
Sape-gato lambuzão
Tira a tua mão
Sape-gato lambareiro
Tira a mão do meu dinheiro
Sape-gato comilão
Tira a tua mão
Gato-sapato, sape-gato até ao fim
Gato-sapato, fazes tu de mim
Gato-sapato, sape-gato até ao fim
Gato-sapato, o que fazes tu de mim
Não adianta ser rico
Se o teu coração for ruim
Bendito seja, bendito
Quem me fez assim, assim

Xaile

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